Não há nada que não seja Deus
Que não seja eu
Que não seja nada
Não há nada,
Não há nenhum Deus nesse mundo que não seja eu criando
possibilidades infinitas
Não há nenhum Deus em qualquer mundo possível que não seja
eu
Manifestando possibilidades infinitas
Não há nenhum Deus possível em qualquer mundo possível
Que não seja eu gestando possibilidades infinitas de criar
Não há nada possível que não seja Deus
Nesse mundo e em todos os mundos possíveis e em mim
Não há nada, nem mundo possível
Que não seja Deus, que não seja eu criando possibilidades
Não há nada impossível
Então, não há nada que não seja eu
Que não seja Deus
Não há nada
Não há
Que não sejamos nós criando possibilidades infinitas,
infinitas, infinitas...
Não há nada
Não há
Não há Deus
Não há eu
Não há nada
Margareth
Bravo
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o tempo
tem seu avesso
para
Prata Tavares in memória
cidade
quando penso nela
lembro
nossas angústias
dormem em camas
de
ferro
madeira
ou
palha
nossas palavras
também são foices
facãos
ou
car/navalhas
nossos poemas
estiletes
canivetes
para rasgarem
o pano de luxo
das mortalhas
nossas mágoas
lavamos
nas águas do paraíba
enquanto eles
que pensaram
serem donos da cidade
assassinaram
e incineraram os corpos
na usina cambaíba
Artur Kabrunco https://fulinaimargem.blogspot.com/
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