domingo, 3 de março de 2024

múltiplas poéticas

 

 Não há nada que não seja Deus

Que não seja eu

Que não seja nada

 

Não há nada,

Não há nenhum Deus nesse mundo que não seja eu criando possibilidades infinitas

 

Não há nenhum Deus em qualquer mundo possível que não seja eu

Manifestando possibilidades infinitas

 

Não há nenhum Deus possível em qualquer mundo possível

Que não seja eu gestando possibilidades infinitas de criar

 

Não há nada possível que não seja Deus

Nesse mundo e em todos os mundos possíveis e em mim

 

Não há nada, nem mundo possível

Que não seja Deus, que não seja eu criando possibilidades

 

Não há nada impossível

Então, não há nada que não seja eu

Que não seja Deus

Não há nada

Não há

Que não sejamos nós criando possibilidades infinitas, infinitas, infinitas...

 

Não há nada

Não há

 

Não há Deus

Não há eu

Não há nada

 

Margareth Bravo

Leia mais no blog 

https://arturgumesfulinaima.blogspot.com/


o tempo tem seu avesso

para Prata Tavares in memória

 

cidade

quando penso nela

lembro

nossas angústias

dormem em camas

 

de

 ferro

madeira

ou

palha

 

nossas palavras

também são foices

facãos

ou

car/navalhas

 

nossos poemas

estiletes

canivetes

para rasgarem

o pano de luxo

das mortalhas

 

nossas mágoas

lavamos

nas águas do paraíba

 

enquanto eles

que pensaram

serem donos da cidade

assassinaram

e incineraram os corpos

na usina cambaíba


Artur Kabrunco https://fulinaimargem.blogspot.com/

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